Fórum aponta alternativas para mitigar emissões de metano na pecuária

Fonte: Canal Rural

No Fórum Metano na Pecuária, Marcela Rocha, diretora-executiva de assuntos corporativos da JBS, abriu o evento com um discurso de boas vindas e uma postura aberta a encontrar soluções frente à questão do metano.

Na sequência, Michele Battaglia, presidente da Silvateam Brasil, falou sobre a expectativa do evento e pesquisas em nutrição animal, com foco em aditivos para redução de metano.

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O professor Ph.D Frank Mitloehner, chefe do Centro de Conscientização e Pesquisa Ambiental (CLEAR), subiu ao palco reforçando as características dos gases de efeito estufa, que funcionam como cobertores ao redor da atmosfera.

Em termos de aquecimento, o metano é 28 vezes mais quente que o dióxido de carbono, mas é eliminado em um período de 10 anos, o que já não acontece com o dióxido de carbono, que permanece estocado por um milênio.

O professor fez essa comparação entre os gases para explicar os cálculos do GWP100, ou seja, o potencial global de aquecimento que na prática quer dizer um sistema adotado mundialmente para mensurar as emissões globais de gases de efeito estufa e que considera apenas o potencial, mas mão o período de vida útil de cada um.

Na parte da tarde, o professor da FGV e pesquisador da Cepagri/Unicamp, Eduardo Assad, retomou as discussões reforçando a necessidade da padronização das métricas na emissão de gases de efeito estufa.

O evento seguiu com a representante do Ministério da Agricultura, Fabiana Villa Alves, falou sobre o Plano ABC e alguns números nacionais como a recuperação de pastagens que já soma 30 milhões de hectares em todo o país e 12,5 milhões de hectares com plantio direto.

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